Um filme de família. O pai quer fazer um filme com seu filho João que, por sua vez, deseja mesmo é fazer seu próprio filme. Assim, entramos em uma fronteira invisível, e sempre deslocada, entre a vida e a morte, entre quem filma e quem é filmado, entre um forasteiro e um morador, entre uma geração e outra. João recusa uma linha divisória entre esses dois mundos e fabrica suas próprias imagens, no celular. Aos olhos de um narrador-tripé, ele tem passos pequenos, uma timidez que se contrapõe ao olhar astuto quando é sua vez como observador. Um menino que propõe e frui, ainda sem assumir, tudo ao mesmo tempo, em atitude sobreposta. João é Negrinho, mas também é João, duplo em si mesmo assim como todos ali, inclusive a própria cidade que ele acaba de conhecer e estranhar. Livremente inspirado no roteiro do curta metragem “Negrinho” de Jean Mendonça e José Mauro Pinheiro.
O filme gira em torno da morte misteriosa do segundo primeiro-ministro indiano, Shri Lal Bahadur Shastri, e tenta descobrir se ele realmente teve uma morte natural ou, como alegado, foi assassinado.
Legalidade narra a história fictícia de dois irmãos envolvidos com o movimento da Legalidade e que se apaixonam pela mesma mulher. Este triângulo amoroso provoca uma rivalidade entre eles, que acabam encontrando a união em torno da causa cívica. Nos porões do Palácio Piratini, o Governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, se prepara para ser alvo de um bombardeio das forças armadas brasileiras. O país está à beira de uma guerra civil, ao tentar impedir que o vice-presidente assuma a presidência. Brizola carrega uma metralhadora a tiracolo, porém suas armas mais potentes são um microfone e as ondas do rádio que transmitem o discurso mais inflamado de sua vida. Uma revolução, onde o poder da comunicação fez com que o povo brasileiro protagonizasse um movimento de resistência e mobilização popular sem precedentes na história do país.
Durante os últimos dias da I Grande Guerra, um grupo de soldados americanos são enviados atrás das linhas inimigas, para resgatar um pelotão perdido.
Ativista de direitos civis Ann Atwater (Taraji P. Henson), bate de frente com C.P. Ellis (Sam Rockwell), líder exaltado do Ku Klux Klan em Durham, na Carolina do Norte, de1971, sobre a questão de integração nas escolas.
Pierre Louÿs (Niels Schneider) é um poeta parisiense que decide fugir para a Argélia ao descobrir que o amor de sua vida, Marie de Regnier (Noémie Merlant), se casa com o seu melhor amigo, Henri De Régnier, em busca de melhor posição social. Lá, ele conhece Zohar (Camélia Jordana), com quem ele compartilha uma paixão pela fotografia erótica. Ao voltar para Paris com Zohar ele reencontra Marie, que confessa que ainda o ama. Eles iniciam um caso que tem como pano de fundo a fotografia erótica de Paris, em um jogo de gato e rato com as pessoas que envolvem suas vidas e quebrando os códigos estabelecidos pela sociedade.