A flor de Coleridge no jardim dos caminhos que se bifurcam de Borges. Flores de papel e película; flores fósseis.
Entre a árdua prática secular da extração manual de cal e a nova promessa de empreendedorismo oferecida pela indústria têxtil, uma família do Cariri paraibano continua refém de uma jornada de trabalho interminável.
O curta nos transporta para um dia típico no coração de Sorocaba, revelando a pulsação vibrante do centro da cidade através dos olhos de seus trabalhadores. Desde o nascer do dia até a agitação frenética do corre diário, acompanhamos um vendedor de água que cruza caminhos com vendedores ambulantes, comerciantes e transeuntes, enquanto depoimentos em off dão voz aos sonhos, desafios e histórias de vida desses personagens urbanos. À medida que o sol se põe, a jornada culmina em um samba noturno, onde a música e a alegria oferecem um respiro para quem vive o dia na correria. Uma celebração do cotidiano e da resiliência humana.